23 de fevereiro de 2016.
ARTIGO DO PROFESSOR ROBSON PANIAGO
Em um projeto
organizacional, os gerentes costumam utilizar a Abordagem Contingencial para
estruturar as etapas dos processos. Algumas variáveis mais usadas são: a
estratégia, o tamanho e a tecnologia.
organizacional, os gerentes costumam utilizar a Abordagem Contingencial para
estruturar as etapas dos processos. Algumas variáveis mais usadas são: a
estratégia, o tamanho e a tecnologia.
A estrutura adotada
por uma organização para alcançar seus objetivos está firmemente baseada na
estratégia. As combinações mais correntes entre estrutura e estratégia
focalizam três dimensões: inovação, minimização de custos e imitação.
por uma organização para alcançar seus objetivos está firmemente baseada na
estratégia. As combinações mais correntes entre estrutura e estratégia
focalizam três dimensões: inovação, minimização de custos e imitação.
Ao invés de mudanças
superficiais, a estratégia de inovação procura mudanças únicas e
significativas. A estratégia de minimização de custos controla os custos de
marketing ou inovação e reduz os preços dos produtos. Já a estratégia de
imitação combina todas as estratégias anteriores e somente desloca-se para
novos mercados quando sua viabilidade for comprovada levando em conta as ideias
anteriores já lançadas pelos inovadores.
superficiais, a estratégia de inovação procura mudanças únicas e
significativas. A estratégia de minimização de custos controla os custos de
marketing ou inovação e reduz os preços dos produtos. Já a estratégia de
imitação combina todas as estratégias anteriores e somente desloca-se para
novos mercados quando sua viabilidade for comprovada levando em conta as ideias
anteriores já lançadas pelos inovadores.
A segunda variável de
um projeto organizacional é o tamanho. Embora o tamanho de uma organização
influencie significativamente sua estrutura, a relação não é linear. As grandes
organizações (com mais de dois mil funcionários) possuem mais especialização,
departamentalização, níveis verticais, regras e regulamentos do que as pequenas
organizações. Entretanto, o tamanho de uma empresa afeta a estrutura de forma
decrescente, e seu impacto é menos importante à medida que uma organização se expande.
um projeto organizacional é o tamanho. Embora o tamanho de uma organização
influencie significativamente sua estrutura, a relação não é linear. As grandes
organizações (com mais de dois mil funcionários) possuem mais especialização,
departamentalização, níveis verticais, regras e regulamentos do que as pequenas
organizações. Entretanto, o tamanho de uma empresa afeta a estrutura de forma
decrescente, e seu impacto é menos importante à medida que uma organização se expande.
A tecnologia é a
terceira variável da abordagem contingencial, pois as organizações utilizam
meios tecnológicos para transformar insumos em produtos.
terceira variável da abordagem contingencial, pois as organizações utilizam
meios tecnológicos para transformar insumos em produtos.
Em 1960, a socióloga
industrial Joan Woodward estudou cerca de 100 pequenas empresas industriais da Inglaterra.
Ela as segmentou em três categorias baseadas no tamanho de seus circuitos de
produção. A primeira categoria, produção unitária, englobava produtores
unitários ou de pequenos lotes, que fabricavam produtos personalizados, como os
ternos confeccionados por alfaiates. A segunda categoria, produção em massa,
abrangia produtores de grandes lotes ou com produção em massa, como os
fabricantes de automóvel. A terceira categoria, produção em processo, incluía
produtores em processo contínuo, como as refinarias de petróleo. Joan Woodward
chegou a duas conclusões: (1) existiam relações distintas entre essas
classificações tecnológicas e a estrutura resultante nas empresas; (2) a
eficácia das organizações estava relacionada à adequação entre tecnologia e estrutura.
industrial Joan Woodward estudou cerca de 100 pequenas empresas industriais da Inglaterra.
Ela as segmentou em três categorias baseadas no tamanho de seus circuitos de
produção. A primeira categoria, produção unitária, englobava produtores
unitários ou de pequenos lotes, que fabricavam produtos personalizados, como os
ternos confeccionados por alfaiates. A segunda categoria, produção em massa,
abrangia produtores de grandes lotes ou com produção em massa, como os
fabricantes de automóvel. A terceira categoria, produção em processo, incluía
produtores em processo contínuo, como as refinarias de petróleo. Joan Woodward
chegou a duas conclusões: (1) existiam relações distintas entre essas
classificações tecnológicas e a estrutura resultante nas empresas; (2) a
eficácia das organizações estava relacionada à adequação entre tecnologia e estrutura.
Estudos subsequentes
demonstraram que as estruturas organizacionais se adaptam à tecnologia de que
dispõem. Além disso, o grau de rotinização diferencia as tecnologias. Ou seja,
as tecnologias tendem para atividades rotineiras ou não rotineiras, podendo ser
padronizadas ou realizadas sob encomenda, respectivamente.
demonstraram que as estruturas organizacionais se adaptam à tecnologia de que
dispõem. Além disso, o grau de rotinização diferencia as tecnologias. Ou seja,
as tecnologias tendem para atividades rotineiras ou não rotineiras, podendo ser
padronizadas ou realizadas sob encomenda, respectivamente.
Robson Paniago é
professor da IBE-FGV, doutor em Ciências Empresariais pela Universidad Del
Museo Social Argentino, mestre em Administração pela Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo, especialista em Marketing pela Escola Superior de
Propaganda e Marketing – SP e Graduado em Administração pela Universidade São
Marcos – SP.
professor da IBE-FGV, doutor em Ciências Empresariais pela Universidad Del
Museo Social Argentino, mestre em Administração pela Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo, especialista em Marketing pela Escola Superior de
Propaganda e Marketing – SP e Graduado em Administração pela Universidade São
Marcos – SP.