SETEMBRO AMARELO – CINCO FORMAS DE CUIDAR DA SAÚDE MENTAL DOS COLABORADORES

Durante o Setembro Amarelo, campanha brasileira dedicada a ações de prevenção ao suicídio, é comum que o RH fique encarregado de realizar atividades de conscientização sobre saúde mental no ambiente de trabalho. Afinal, a síndrome de Burnout tem reconhecimento pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um fenômeno ocupacional, com grande risco de agravamento para casos de depressão e suicídio. Segundo a Pesquisa Check-up de Bem-estar 2023, desenvolvida pela Vidalink, maior empresa de plano de bem-estar corporativo do Brasil, o estresse do trabalhador faz com que 63% dos profissionais sintam ansiedade ou angústia na maior parte dos dias. Entretanto, seja durante o mês de setembro ou no restante do ano, é fundamental que a temática saia do nível superficial e seja prioridade da liderança no dia a dia. “Muitas vezes, pessoas que enfrentam transtornos mentais, como depressão ou ansiedade, ou que lidam com dependência de álcool e drogas, não recebem o diagnóstico ou tratamento adequado. Por isso, é fundamental que o RH e a liderança promovam um ambiente onde os colaboradores se sintam seguros para expressar suas vulnerabilidades”, diz Luis González, CEO e cofundador da Vidalink.

Segundo o CEO, a recente aprovação da Lei 14.831, que institui o Certificado Empresa Promotora de Saúde Mental, traz um avanço em âmbito legislativo, porém ainda precisa ser colocada em prática. “As empresas devem se preparar para um cenário próximo em que o investimento em saúde mental seja requisito para o cumprimento eficaz da agenda ESG. Por enquanto, o ambiente de trabalho pede por ações imediatas de apoio do profissional”, declara.

A Vidalink destaca cinco lições principais para tratar de saúde mental no ambiente de trabalho de maneira eficaz.

Ambiente propício ao diálogo

Nem todo colaborador se sente confortável para compartilhar sobre sua condição de saúde mental. Por isso, a cultura organizacional precisa ser desenvolvida com foco no bem-estar para que a pessoa se sinta mais confortável para dialogar com a liderança sobre seus desafios, além de proporcionar canais confidenciais para busca de apoio. Também é possível criar espaços (físicos ou virtuais) onde os colaboradores possam trocar experiências de forma aberta e segura, sem medo de retaliação ou julgamento. “Mostrar que a organização tem um compromisso estruturado com o bem-estar mental reforça a ideia de que os colaboradores serão apoiados em suas necessidades”, complementa Luis González.

Preparação dos líderes

No dia a dia do trabalho, os líderes são a ponte para reconhecer mudanças de comportamento entre os colaboradores da equipe liderada. Portanto, inclua no planejamento a capacitação dos líderes para reconhecer e lidar com situações que requerem atenção especial. O treinamento deve auxiliar na identificação de sinais de estresse, ansiedade, depressão, burnout e entre outros problemas de saúde mental para que o RH seja acionado e possa direcionar os recursos disponíveis na empresa. “Além de encontrar os sinais de alerta, ter essa atenção sobre o time também ajuda a levantar necessidades específicas dos profissionais que podem ser adaptadas nos programas de benefícios. Afinal, o benefício só é verdadeiramente eficaz em seu propósito quando atende às dores do indivíduo e até mesmo de dependentes. Essa visão holística sempre precisa ser considerada em uma cultura de bem-estar”, explica Luis.

Benefícios para o cuidado com a saúde mental

A dificuldade financeira ainda é o principal entrave para que as pessoas cuidem do próprio bem-estar. Portanto, as companhias entram em cena com o papel de fornecer os recursos necessários para que seus colaboradores consigam se cuidar. Em relação à saúde mental, o programa de benefícios pode garantir o acesso a serviços de acompanhamento psicológico, seja presencial ou virtual, bem como o subsídio de medicamentos para os profissionais já diagnosticados com depressão ou outras doenças mentais. “Não basta ter o benefício, é preciso garantir que as equipes tenham informações claras sobre como podem utilizar os recursos da empresa em diversas frentes”, diz o executivo.

No primeiro semestre deste ano, por exemplo, a Vidalink apontou um aumento de 12% no uso de antidepressivos entre trabalhadores no Brasil, em comparação com o mesmo período de 2023. O levantamento aponta tanto a adesão crescente das empresas pelo investimento em subsídio de medicamentos quanto a demanda urgente por cuidado da saúde mental.

Políticas de flexibilidade

A ajuda não deve parar na fase de identificação. Revise as políticas de trabalho para garantir que os colaboradores tenham as condições necessárias para cuidar da sua saúde mental no dia a dia de maneira flexível. Dependendo do caso, o colaborador pode precisar tirar folga, adaptar os horários para realização de consultas e até mesmo equilibrar o trabalho presencial com o home office. Essa flexibilidade deve ser alinhada com o programa personalizado de benefícios oferecido pelo empregador. “A construção da jornada de cuidado faz toda a diferença para que o profissional tenha alternativas para continuar o tratamento de saúde mental e ainda prosperar no trabalho”, destaca o CEO.

Treinamento de primeiros socorros em saúde mental

Além de preparar os gestores, é importante que todos os colaboradores sejam instruídos sobre como podem tratar de saúde mental na vida pessoal, como com familiares e amigos, por exemplo. Os primeiros socorros envolvem desde a identificação dos sinais de problemas de saúde mental até técnicas para escuta ativa, manejo de crises e encaminhamento para ajuda especializada. “No final das contas, o Setembro Amarelo é um lembrete de que o bem-estar de nossos colaboradores é, sim, uma responsabilidade compartilhada. E o RH, como guardião desse bem-estar, tem o poder de salvar vidas”, finaliza Luis González.

A Vidalink, maior empresa de planos de bem-estar corporativo do Brasil, acredita que todas as pessoas têm um desejo natural de levar a vida de maneira saudável e equilibrada. Pioneira na combinação de humanização e tecnologia para oferecer uma nova geração de benefícios integrados para o colaborador em todos os sentidos: mental, físico, e também evolução pessoal e profissional, tudo em um mesmo aplicativo.

São mais de 250 clientes e acima de 4 milhões de usuários. Grandes marcas como Apple, iFood, Johnson & Johnson, Nestlé, PepsiCo, Salesforce, Tim, Vivo e Warner Bros já incorporam os benefícios da Vidalink no ambiente de trabalho.

Foto: Luis González, CEO e cofundador da Vidalink.

Crédito: Divulgação.

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